quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Gripe A (Gripe Suína ou H1N1)


A “gripe suína” é uma infecção respiratória que atinge os suínos. Nos humanos não existe “gripe suína” mas sim “gripe humana de origem suína” ou Gripe A. Esta pode ser provocada por algum vírus do tipo Influenza A, que pode ter infectado também algum suíno e ter-se transformado nesse hospedeiro. A doença pode surgir em surtos regulares em suínos, embora em Portugal não existam casos descritos. Em condições normais as pessoas não são atingidas pelos vírus da “gripe suína”, sendo que a infecção humana pode apenas ocorrer esporadicamente. Estes vírus da “gripe suína” foram detectados diversas vezes no passado noutros países. A sua propagação de humano para humano foi sempre limitada e não sustentada para além de três pessoas. Actualmente uma nova estirpe de Gripe de origem suína, também designada por “Gripe A” está em circulação em diversos países de vários continentes constituindo uma potencial causa de pandemia de gripe.

fonte: A Gripe

Descoberta e História do Vírus da Gripe


O vírus influenza tem características próprias que lhe permitem mudar continuamente, escapando ao reconhecimento e inactivação pelo sistema imunológico. Por esse motivo, surtos de gripe repetem-se todos os anos e o vírus mantém-se em circulação em todo o mundo ao longo de milénios. Fontes históricas revelam-nos que os vírus da gripe existem há muitos séculos:

430-427 a.C. – Atenas foi atingida por uma “praga” com elevada mortalidade, que alguns estudiosos acreditam ter sido desencadeada por vírus da gripe. Presume-se que a gripe se terá complicado por infecção a estafilococo, resultando em sépsis, síndrome de choque tóxico e morte.

Na idade média julgava-se que a gripe era causada por influência dos astros, donde se julga ter surgido a designação influenza.

1901 – Identificado o primeiro vírus da gripe – foi identificado em galinhas durante a epidemia que afectou estas aves em 1901.

1918 – A ” gripe espanhola ” ou ” gripe suína ” foi uma pandemia causada por vírus da gripe tipo A. Esta pandemia provocou aproximadamente 500 000 mortes nos Estados Unidos e 20 milhões de mortes no mundo inteiro.

1931 – Isolamento de vírus da gripe nos suínos em 1931, que se acreditava ter sido transmitido pelos seres humanos aos suínos durante a pandemia de 1918.

1933 – Isolamento do primeiro vírus da gripe humano, do tipo A.

1940 – Isolamento de vírus da gripe do tipo B.

1946 – Isolamento de vírus influenza do tipo C.

Nos anos 40 foram introduzidas as primeiras vacinas inactivadas para profilaxia (intervenção que visa prevenir a infecção). A profilaxia da gripe é necessária devido à morbilidade e mortalidade associadas à doença. Infelizmente, as primeiras vacinas variavam quanto à potência e pureza, e podiam provocar reacções significativas. Seguiram-se formas mais puras e eficazes.

1957-58 – “Gripe asiática”, uma pandemia provocada por vírus da gripe do tipo A. Esta pandemia originou aproximadamente 86 000 mortes nos Estados Unidos.

1968 – “Gripe de Hong-Kong”, uma pandemia provocada por vírus da gripe do tipo A. Esta pandemia originou aproximadamente 34 000 mortes nos Estados Unidos.

1977 – “Gripe Russa”, uma pandemia também provocada por vírus da gripe do tipo A. Os indivíduos mais idosos que tinham estado expostos à mesma estirpe, quando ela estivera em circulação duas décadas antes, já tinham alguma imunidade. Consequentemente, esta pandemia afectou principalmente os indivíduos com menos de 25 anos de idade e não resultou em mortalidade excessiva.

1997 – Pequeno surto de gripe altamente letal em Hong-Kong, causado por uma estirpe de vírus da gripe que normalmente infectava as galinhas e se transmitiu directamente a seres humanos. Morreram 6 pessoas que contactavam com as galinhas mas o surto foi rapidamente contido pela destruição em massa de todas as aves potencialmente infectadas.

Actualmente, existem em circulação vírus da gripe dos tipos A e B. As suas variantes são incontáveis e em permanente mutação, tornando muito difícil o controle da sua propagação.

fonte: A Gripe

Etiqueta e Higiene Respiratória

• Tapar a boca e o nariz, com lenços descartáveis de papel, durante os acessos de tosse ou espirro;
• Usar lenços descartáveis de papel para conter secreções, por exemplo durante os actos de expectorar e assoar;
• Nunca cuspir, expectorar ou assoar directamente para o meio ambiente (usar sempre um lenço descartável de papel para conter as secreções);
• Utilizar um lenço descartável de papel para tapar a boca e/ou nariz sempre que se tossir ou espirrar. Caso não haja um lenço à disposição, é preferível tapar a boca e/ou nariz com o antebraço, não se devendo nunca utilizar as mãos;
• Utilizar lenços de papel, que devem ser de uso único, depositando-os num saco de plástico que deve ser fechado e colocado no lixo após utilização;
• Não emprestar telefone e telemóveis;
• Evitar a utilização de roupa com reduzida frequência de lavagem.





























fonte: A Gripe

Como lavar as mãos

Lavar as mãos com água corrente e sabão líquido (e/ou desinfectar) depois de qualquer contacto com secreções respiratórias e após tossir, espirrar, assoar, cuspir ou expectorar (usando sempre lenços descartáveis de papel).

Como lavar as mãos?
• A lavagem das mãos deve durar mais de 20 segundos;
• Molha as mãos com água;
• Aplica a solução para cobrir todas as superfícies das mãos;
• Esfrega as palmas das mãos uma nas outra;
• Palma da mão direita no dorso da esquerda, com os dedos entrelaçados e vice-versa;
• Palma com palma com os dedos entrelaçados;
• Parte de trás dos dedos nas palmas opostas com os dedos entrelaçados;
• Esfrega o polegar esquerdo em sentido rotativo, entrelaçado na palma direita e vice-versa;
• Esfrega rotativamente para trás e para a frente os dedos da mão direita na palma da mão esquerda e vice-versa;
• Enxagua as mãos com água;
• Seca as mãos com o papel descartável;
• Utiliza o papel descartável para abrir a porta;































fonte: A Gripe