quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Os dois estudos em "standby" sobre vírus da gripe das aves criados no laboratório não devem ser publicados na íntegra































O Painel Consultivo da Biossegurança dos EUA (National Security Advisory Board on Biosecurity ou NSABB) entendeu que dois estudos que foram submetidos para publicação sobre vírus da gripe das aves H5N1 criados no laboratório - e que têm o potencial de se tornarem facilmente transmissíveis entre seres humanos - não devem ser publicados na íntegra em revistas científicas.

“Nenhum dos manuscritos deveria ser publicado com todos os dados e os pormenores experimentais”, explica o NSABB, num parecer datado de 21 de Novembro mas divulgado ontem. E recomenda ainda que “as conclusões dos manuscritos devem ser publicadas sem pormenores experimentais nem dados sobre as mutações que possam permitir a replicação dos resultados”.

Recorde-se que Ron Fouchier e os seus colegas, do Centro Médico Erasmo de Roterdão, na Holanda, mostraram que bastam cinco mutações específicas no vírus H5N1 para o tornar transmissível por via aérea entre furões, os mamíferos considerados como o melhor modelo animal para estudar a transmissão do vírus H5N1 entre seres humanos. Uma outra equipa, liderada por Yoshihiro Kawaoka, da Universidade do Wisconsin, obteve resultados semelhantes.

O director da revista "Science", que tem entre mãos o artigo da primeira equipa, declarou ontem em comunicado que os seus editores vão agora ponderar “a melhor forma de proceder”. Salientando que “apoiam fortemente o trabalho do NSABB”, Bruce Alberts acha contudo “preocupante ter de negar informações potencialmente importantes em termos de saúde pública aos cientistas responsáveis que estudam a gripe”. 

"O vírus resultante [o de Fouchier e colegas]", salienta, "é sensível aos antivirais e a certos candidatos a vacina e a informação acerca dele pode bem ser essencial para acelerar o desenvolvimento de novos tratamentos que permitam combater esta forma letal de gripe”, lê-se ainda no comunicado.

Alberts acrescenta que a resposta da Science ao parecer do NSABB (que não é vinculativo), "vai depender fortemente (...) da elaboração de um plano escrito e transparente, pelo governo dos EUA, que garanta que toda a informação omitida na publicação será fornecida a todos os cientistas responsáveis que a solicitem, como parte dos seus legítimos esforços para melhorar a saúde e a segurança públicas”. 

fonte: Público

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Criança de seis anos dorme 19 horas por dia depois de tomar vacina contra gripe suína























Um menino inglês de seis anos passa a maior parte do seu tempo a dormir. Depois de, em 2009, lhe ter sido administrada a vacina contra o H1N1, a criança passou a adormecer constantemente, de acordo com a mãe, 'de cinco em cinco minutos'.

A vacina Pandermix provocou no organismo de Josh efeitos secundários severos e, quase dois anos depois, as consequências da administração da droga ainda afectam a vida da família Hadfield.

Na vida familiar e escolar novas rotinas tiveram de ser incluídas depois de Josh ter sido diagnosticado com narcolepsia, uma condição neurológica caracterizada por episódios irresistíveis de sono. Caroline conta que, durante a noite, tem de acordar o filho para comer, já que passa grande parte do dia a dormir.

Por outro lado, se inicialmente a professora enviava o Josh para casa quando este adormecia, hoje em dia a sala de aulas foi adaptada de forma a que o menino possa dormir uma sesta sempre que precisa.

Apesar de estar a ser tratado com Ritalin – um estimulante leve do sistema nervoso central, relacionado com as anfetanimas – Josh não voltou a ser o rapaz alegre e bem disposto que era.

Os pais - que consideram que deviam ter sido levados a cabo mais exames sobre o fármaco antes deste começar a ser administrado - contam que o filho perdeu o controlo muscular e adormece constantemente, mesmo quando está a caminhar, a comer ou a nadar.

Apesar de estar a ser tratado com Ritalin – um estimulante leve do sistema nervoso central, relacionado com as anfetanimas – Josh não voltou a ser o rapaz alegre e bem disposto que era, avança o MailOnline.

A vacina Pandermix foi utilizada para proteger contra o vírus H1N1 que, em 2009, se espalhou a partir do México e causou o pânico na Europa.

Em Janeiro de 2010, Caroline foi aconselhada a vacinar o filho, que por ter menos de cinco anos fazia parte de um grupo de risco. Meses mais tarde, em Julho, a Autoridade Europeia de Medicina passou a desaconselhar a administração da vacina em menores de 20 anos.

Apesar de na Grã-Bretanha nunca ter sido admitida a ligação entre a Pandermix e a narcolepsia, em países como a Finlândia e a Suécia, essa relação foi confirmada e as famílias afectadas passaram a receber uma compensação.

fonte: Sol

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Vírus criado em laboratório é o mais mortal do mundo

Um grupo de cientistas está insistindo em publicar pesquisas sobre como eles criaram um vírus da gripe em laboratório que poderiam acabar com a civilização humana.

O vírus mortal é uma versão geneticamente modificada da cepa H5N1 da gripe aviária, mas é muito mais infecciosa e poderia passar facilmente entre milhões de pessoas ao mesmo tempo.

A pesquisa tem causado uma tempestade de controvérsia e dividindo cientistas, com alguns dizendo que ela nunca deveria ter sido realizada.

A cepa actual do H5N1 apenas matou 500 pessoas e não é contagiosa o suficiente para causar uma pandemia global.

Mas há o medo de que o vírus modificado seja tão perigoso que poderia ser usado para bio-guerra, se cair em mãos erradas.


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Gripe sazonal provoca 111 mil mortes por ano

Cerca de 90 milhões de crianças no mundo têm gripe sazonal todos os anos, levando a um milhão de internamentos e 111 mil mortes, revela a revista The Lancet numa edição especial sobre o Dia Mundial da Pneumonia.

Para marcar a efeméride, que se assinala amanhã, a revista científica publica o primeiro estudo que fornece estimativas globais sobre a gripe sazonal em crianças com menos de cinco anos e o impacto das pneumonias relacionadas com a gripe.

O estudo calcula que cerca de 90 milhões de crianças em todo o mundo tenham gripe sazonal todos os anos, levando a um milhão de internamentos e 111.500 mortes devidas a pneumonias relacionadas com a gripe. Cerca de 99 por cento destas mortes ocorrem nos países em vias de desenvolvimento.

Os cientistas responsáveis por esta investigação, liderados por Harish Nair, da Universidade de Edimburgo, analisaram 43 estudos, envolvendo oito milhões de crianças, e concluíram que todos os anos há 20 milhões de casos de pneumonia relacionados com a gripe. Isto significa que um em cada oito casos de pneumonia em crianças está relacionado com a gripe sazonal.

Além disso, estimam que haja um milhão de casos graves de pneumonia relacionados com a gripe, o que representa sete por cento de todos os casos graves.

Os investigadores calculam que em 2008 tenha havido entre 28 mil e 111.500 mortes em crianças com menos de cinco anos atribuíveis a pneumonia associada à gripe, sendo que 99% ocorreram em países em vias de desenvolvimento.

"A gripe é o segundo agente mais comum identificado em crianças com pneumonia e contribui substancialmente para o peso da hospitalização e da mortalidade nas crianças", referem os cientistas.

"As nossas estimativas deveriam informar as políticas de saúde pública e as estratégias de vacinação, especialmente nos países em vias de desenvolvimento. Deveriam também ajudar as agências doadoras a definir as prioridades de financiamento de novos desenvolvimentos na área das vacinas e a implementação de outras estratégias de prevenção da gripe", escrevem.

fonte: DN

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Gripe A (Gripe Suína ou H1N1)


A “gripe suína” é uma infecção respiratória que atinge os suínos. Nos humanos não existe “gripe suína” mas sim “gripe humana de origem suína” ou Gripe A. Esta pode ser provocada por algum vírus do tipo Influenza A, que pode ter infectado também algum suíno e ter-se transformado nesse hospedeiro. A doença pode surgir em surtos regulares em suínos, embora em Portugal não existam casos descritos. Em condições normais as pessoas não são atingidas pelos vírus da “gripe suína”, sendo que a infecção humana pode apenas ocorrer esporadicamente. Estes vírus da “gripe suína” foram detectados diversas vezes no passado noutros países. A sua propagação de humano para humano foi sempre limitada e não sustentada para além de três pessoas. Actualmente uma nova estirpe de Gripe de origem suína, também designada por “Gripe A” está em circulação em diversos países de vários continentes constituindo uma potencial causa de pandemia de gripe.

fonte: A Gripe

Descoberta e História do Vírus da Gripe


O vírus influenza tem características próprias que lhe permitem mudar continuamente, escapando ao reconhecimento e inactivação pelo sistema imunológico. Por esse motivo, surtos de gripe repetem-se todos os anos e o vírus mantém-se em circulação em todo o mundo ao longo de milénios. Fontes históricas revelam-nos que os vírus da gripe existem há muitos séculos:

430-427 a.C. – Atenas foi atingida por uma “praga” com elevada mortalidade, que alguns estudiosos acreditam ter sido desencadeada por vírus da gripe. Presume-se que a gripe se terá complicado por infecção a estafilococo, resultando em sépsis, síndrome de choque tóxico e morte.

Na idade média julgava-se que a gripe era causada por influência dos astros, donde se julga ter surgido a designação influenza.

1901 – Identificado o primeiro vírus da gripe – foi identificado em galinhas durante a epidemia que afectou estas aves em 1901.

1918 – A ” gripe espanhola ” ou ” gripe suína ” foi uma pandemia causada por vírus da gripe tipo A. Esta pandemia provocou aproximadamente 500 000 mortes nos Estados Unidos e 20 milhões de mortes no mundo inteiro.

1931 – Isolamento de vírus da gripe nos suínos em 1931, que se acreditava ter sido transmitido pelos seres humanos aos suínos durante a pandemia de 1918.

1933 – Isolamento do primeiro vírus da gripe humano, do tipo A.

1940 – Isolamento de vírus da gripe do tipo B.

1946 – Isolamento de vírus influenza do tipo C.

Nos anos 40 foram introduzidas as primeiras vacinas inactivadas para profilaxia (intervenção que visa prevenir a infecção). A profilaxia da gripe é necessária devido à morbilidade e mortalidade associadas à doença. Infelizmente, as primeiras vacinas variavam quanto à potência e pureza, e podiam provocar reacções significativas. Seguiram-se formas mais puras e eficazes.

1957-58 – “Gripe asiática”, uma pandemia provocada por vírus da gripe do tipo A. Esta pandemia originou aproximadamente 86 000 mortes nos Estados Unidos.

1968 – “Gripe de Hong-Kong”, uma pandemia provocada por vírus da gripe do tipo A. Esta pandemia originou aproximadamente 34 000 mortes nos Estados Unidos.

1977 – “Gripe Russa”, uma pandemia também provocada por vírus da gripe do tipo A. Os indivíduos mais idosos que tinham estado expostos à mesma estirpe, quando ela estivera em circulação duas décadas antes, já tinham alguma imunidade. Consequentemente, esta pandemia afectou principalmente os indivíduos com menos de 25 anos de idade e não resultou em mortalidade excessiva.

1997 – Pequeno surto de gripe altamente letal em Hong-Kong, causado por uma estirpe de vírus da gripe que normalmente infectava as galinhas e se transmitiu directamente a seres humanos. Morreram 6 pessoas que contactavam com as galinhas mas o surto foi rapidamente contido pela destruição em massa de todas as aves potencialmente infectadas.

Actualmente, existem em circulação vírus da gripe dos tipos A e B. As suas variantes são incontáveis e em permanente mutação, tornando muito difícil o controle da sua propagação.

fonte: A Gripe

Etiqueta e Higiene Respiratória

• Tapar a boca e o nariz, com lenços descartáveis de papel, durante os acessos de tosse ou espirro;
• Usar lenços descartáveis de papel para conter secreções, por exemplo durante os actos de expectorar e assoar;
• Nunca cuspir, expectorar ou assoar directamente para o meio ambiente (usar sempre um lenço descartável de papel para conter as secreções);
• Utilizar um lenço descartável de papel para tapar a boca e/ou nariz sempre que se tossir ou espirrar. Caso não haja um lenço à disposição, é preferível tapar a boca e/ou nariz com o antebraço, não se devendo nunca utilizar as mãos;
• Utilizar lenços de papel, que devem ser de uso único, depositando-os num saco de plástico que deve ser fechado e colocado no lixo após utilização;
• Não emprestar telefone e telemóveis;
• Evitar a utilização de roupa com reduzida frequência de lavagem.





























fonte: A Gripe

Como lavar as mãos

Lavar as mãos com água corrente e sabão líquido (e/ou desinfectar) depois de qualquer contacto com secreções respiratórias e após tossir, espirrar, assoar, cuspir ou expectorar (usando sempre lenços descartáveis de papel).

Como lavar as mãos?
• A lavagem das mãos deve durar mais de 20 segundos;
• Molha as mãos com água;
• Aplica a solução para cobrir todas as superfícies das mãos;
• Esfrega as palmas das mãos uma nas outra;
• Palma da mão direita no dorso da esquerda, com os dedos entrelaçados e vice-versa;
• Palma com palma com os dedos entrelaçados;
• Parte de trás dos dedos nas palmas opostas com os dedos entrelaçados;
• Esfrega o polegar esquerdo em sentido rotativo, entrelaçado na palma direita e vice-versa;
• Esfrega rotativamente para trás e para a frente os dedos da mão direita na palma da mão esquerda e vice-versa;
• Enxagua as mãos com água;
• Seca as mãos com o papel descartável;
• Utiliza o papel descartável para abrir a porta;































fonte: A Gripe

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Investigadores descobrem registo mais antigo da gripe espanhola

Doença matou 50 milhões de pessoas em 1918 e 1919.

Estudo foi feito com corpos de soldados mortos na época.

Uma pesquisa publicada nesta segunda-feira (19) pela revista científica “Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)” mostra que o vírus da gripe espanhola já estava nos EUA pelo menos quatro meses antes de atingir níveis pandémicos. A doença matou cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo nos anos de 1918 e 1919.

A equipa de Jeffery Taubenberger analisou tecidos pulmonares de soldados norte-americanos que morreram por infecções respiratórias em 1918. Proteínas e material genético do vírus foram encontrados em 37 deles, sendo que quatro morreram entre maio e agosto. Segundo os cientistas, esses são os casos mais antigos já encontrados. A doença só se tornou uma pandemia a partir do outono europeu, que começa em setembro.

Além de terem sido infectados pelo mesmo vírus, as lesões e o quadro clínico apresentados pelos soldados foram idênticos aos relatados no auge da pandemia. Para Taubenberger, isso mostra que o vírus não sofreu nenhuma mutação que pudesse justificar a alta mortalidade.

Os cientistas descobriram ainda que havia dois tipos diferentes do vírus a circular no mundo. Num deles, uma proteína chamada hemaglutinina ligava o vírus às células respiratórias com mais eficiência que no outro tipo. Contudo, os efeitos no corpo eram parecidos nos dois casos, e a variação também não explica o alto número de mortos.

Em todos os 68 corpos estudados, os soldados tinham alguma infecção bacteriana, como a tuberculose além do vírus. Por isso, os autores concluem que os novos dados reforçam a importância do combate às bactérias durante surtos de gripe em larga escala.

fonte: G1

domingo, 11 de setembro de 2011

Gripe de 1918

Enfermeiras cuidam de vítimas da epidemia de gripe espanhola de 1918 dentro de barracas de lona, em Massachusetts

Em 1918, o mundo assistia ao fim da Primeira Guerra Mundial. No fim daquele ano, o número estimado de mortos chegaria a 37 milhões no mundo inteiro e milhões de soldados tentavam voltar para casa. Então, surgiu uma nova doença. Alguns a chamaram de gripe espanhola, outros de a grande gripe ou ainda de gripe de 1918. Independe disso, a doença matou aproximadamente 20 milhões de pessoas em questão de meses [fonte: Yount]. Num ano, a gripe desapareceria, mas apenas depois de causar um número espantoso de mortes. As estimativas globais variam entre 50 e 100 milhões de fatalidades naquele ano [fonte: NPR]. Muitos a consideram a pior epidemia (depois pandemia) registada na história da humanidade.

A gripe de 1918 não foi causada pelo vírus típico da gripe que vemos anualmente. Era uma nova cepa de micróbio da gripe, o vírus A da gripe aviária H1N1. Os cientistas suspeitam que a doença tenha sido transmitida dos pássaros para os humanos no meio-oeste americano pouco antes do surto. Foi baptizada, posteriormente, de gripe espanhola depois que uma epidemia na Espanha matou 8 milhões de pessoas [fonte: NPR].

No mundo inteiro, o sistema imunológico das pessoas estava totalmente despreparado para o novo vírus - assim como os astecas não esperavam a chegada da varíola, por volta de 1500. O transporte de tropas e as linhas de abastecimento no fim da Primeira Guerra Mundial permitiram que o vírus chegasse rapidamente a proporções pandémicas, espalhando-se para outros continentes e países.

Ressurreição de um assassino

Em 2005, os investigadores recriaram o vírus A da gripe aviária H1N1 a partir de material genético encontrado nos pulmões das vítimas da gripe de 1918. Os cientistas esperam que, com o estudo do vírus fatal, eles possam preparar-se melhor para futuros surtos dos novos vírus da gripe.

A gripe de 1918 apresentava os sintomas típicos de uma gripe normal, como febre, náusea, dores e diarréia. Além disso, os pacientes frequentemente desenvolviam manchas escuras nas bochechas. Quando seus pulmões se enchiam de líquido, eles corriam o risco de morte por falta de oxigénio. Aqueles que morreram afogaram-se com a própria secreção.

A epidemia desapareceu num ano, quando o vírus mudou para outras formas menos fatais. A maioria das pessoas, hoje, apresenta algum grau de imunidade a essa família de vírus H1N1, herdada daqueles que sobreviveram à pandemia.

fonte: HowStuffWorks

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Confirmada ligação entre vacina e mais narcolepsia infantil

Investigadores finlandeses anunciaram hoje que confirmaram uma ligação entre a vacina Pandemrix contra o vírus da gripe A (H1N1) e o aumento do número de casos de narcolepsia em crianças e adolescentes.

Segundo noticia hoje a Agência France Press, "os grupos de trabalhos nacionais sobre a narcolepsia [uma deficiência que se caracteriza pela dificuldade da pessoa se manter acordada] confirmaram (...) que a vacina Pandemrix, distribuída no inverno de 2009-2010, contribuiu para o aumento de casos de narcolepsia na população entre os quatro e os 19 anos", anunciou em comunicado o Instituto da Saúde e Bem-Estar finlandês.

Nesta faixa etária, os doentes a quem foi injectado a Pandemrix registaram 12,7 vezes mais casos de narcolepsia do que os que não receberam a vacina, sublinha o estudo, que revela contudo que os que desenvolveram a doença tinham uma predisposição genética para a mesma.

Os investigadores apuraram ainda que esta vacina não provocou a narcolepsia em crianças com menos de quatro anos nem em jovens com mais de 19.

Em Julho, a autoridade que regula o sector do medicamento em Portugal anunciou que a Agência Europeia do Medicamento concluiu que há uma associação entre a toma da vacina contra a gripe A e os casos de narcolepsia em crianças e adolescentes.

O Comité de Medicamentos de Uso Humano da Agência Europeia recomendou que se evite administrar a vacina Pandemrix, usada em Portugal, a pessoas com menos de 20 anos.

Esta vacina só deve ser dada a menores de 20 anos caso não esteja disponível a vacina da gripe sazonal e se a imunização contra o vírus da gripe A ainda for necessária, como no caso de pessoas com risco de complicações no decurso da infecção.

Contudo, a agência europeia mantém que a relação benefício-risco para a vacina mesmo em pessoas com menos de 20 anos continua positiva.

fonte: DN

domingo, 21 de agosto de 2011

Estado regista o primeiro caso de gripe suína do ano

A Secretaria de Estado de Saúde confirmou o diagnóstico do primeiro caso de gripe A - H1N1 deste ano em Mato Grosso do Sul. O caso surgiu em Ponta Porã numa mulher de 64 anos que não se vacinou contra a gripe, apesar de pertencer a grupo populacional com prioridade pela Saúde.

A campanha de vacinação foi encerrada em junho. As metas foram alcançadas, excepto para o grupo de gestantes que ficou em 53% de cobertura. A vacinação foi estendida enquanto havia vacina, com prioridade, então, outros grupos de população com risco - como os diabéticos, os renais crónicos e, inclusive, internos dos presídios do Estado.

Orientações

Com as condições climáticas favoráveis para o surgimento de infecções respiratórias, como a gripe A, a SES orienta a população e, principalmente, os chamados grupos de risco (gestantes, crianças de 6 meses a 2 anos de idade, idosos, indígenas e profissionais de saúde) a manter medidas de prevenção, como lavar as mãos com água e sabão com frequência e não compartilhar talheres e objectos de uso pessoal.

Também é importante manter os ambientes limpos e ventilados, sobretudo locais húmidos e frios, que favorecem a multiplicação do vírus. A higienização das mãos com álcool/gel é indicada na prevenção em locais públicos e com grande circulação de pessoas.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, aos primeiros sinais de febre (com temperatura maior que 38°), tosse e dor de garganta, o paciente deve procurar imediatamente um posto de saúde, para que sejam feitos os exames iniciais. Durante o atendimento, o médico fará a avaliação e recolha de material, que será encaminhado para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).

Em caso de confirmação, o tratamento através de antivirais, como o Oseltamivir deve ser iniciado até 48 horas do início dos sintomas. Após este período, perde a eficácia.


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Cientistas dos EUA descobrem novo anticorpo da gripe

A possibilidade de uma única vacina contra a gripe está cada vez mais próxima. Cientistas dos Estados Unidos descobriram um anticorpo que age contra 30 das 36 estirpes da gripe, o último avanço na busca de um tratamento universal e de uma vacina contra a doença, segundo estudo publicado nesta segunda-feira. O novo anticorpo amplamente neutralizante, denominado CH65, consegue aderir na superfície do vírus da gripe, denominada hemaglutinina, a qual sofre mutação a cada temporada, forçando os especialistas a projectar regularmente uma nova vacina.

O anticorpo CH65 foi encontrado nas células de um voluntário, que tomou vacina contra a gripe desenvolvida para o ano de 2007, destacou o estudo, publicado nas Actas da Academia Nacional de Ciências. "O que isto nos diz é que o sistema imunológico humano pode ajustar sua resposta à gripe e de facto produzir, embora com uma frequência baixa, anticorpos que neutralizam toda uma série de estirpes", disse o autor principal do estudo, Stephen Harrison, do Hospital Infantil de Boston, Massachussetts.

"Nosso objetivo é entender como o sistema imunológico selecciona os anticorpos e utiliza essa informação para fazer melhorias que contribuam para a elaboração de uma vacina que favorecerá a amplitude sobre a especificidade", completou.

Na semana passada, investigadores britânicos e suíços anunciaram, na revista americana Science, a descoberta do primeiro anticorpo humano capaz de eliminar todos os vírus da gripe. Este anticorpo, denominado FI6, foi posto à prova nos subtipos de vírus da gripe A e sempre demonstrou eficácia contra a hemaglutinina, uma proteína frequentemente variável.

fonte: terra

sábado, 30 de julho de 2011

Vacinas Gripe A: 9,7 milhões de euros para o 'lixo'

Vacinas pandémicas começam a perder a validade em Agosto. Doses que não foram usadas vão ser destruídas.

As vacinas da gripe A que chegaram a Portugal para combater a pandemia de 2009 começam a perder a validade em Agosto. Dos dois milhões de doses pagos pelo Ministério da Saúde à farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK), apenas 700 mil foram usadas. Para as restantes, a única solução passa pela destruição. São cerca de 9,7 milhões de euros deitados ao "lixo" por 1,3 milhões de vacinas que continuam em stock.

fonte: DN

sábado, 23 de julho de 2011

Europa restringe vacina contra H1N1

Europa restringe uso de vacina contra gripe H1N1 em jovens

A Agência Europeia de Medicamentos recomendou a restrição do uso da vacina contra a gripe H1N1 do laboratório GSK (GlaxoSmithKline) em crianças e adolescentes por causa do risco de narcolepsia (sono súbito e incontrolável durante o dia).

A agência afirmou ontem que a vacina Pandemrix deve ser usada em pessoas com menos de 20 anos apenas na ausência da vacina trivalente sazonal contra a gripe, devido a sua ligação com casos, ainda que raros, de narcolepsia em jovens.

Em geral, a relação risco-benefício da vacina continua sendo positiva, de acordo com a agência.

Mais de 31 milhões de doses da Pandemrix foram aplicados em pessoas em 47 países. A GSK disse ter sido notificada de 335 casos de narcolepsia, sendo que dois terços deles ocorreram na Finlândia e na Suécia.

Segundo o Ministério da Saúde, a vacina adquirida em 2010 para imunização contra a H1N1 no Brasil não é a Pandemrix e não houve nenhum caso de narcolepsia no país.

No ano passado, o ministério comprou as vacinas de três fornecedores diferentes (GSK, Butantan e Fundo Rotatório da Opas). Em 2011, o fornecedor da vacina foi o Instituto Butantan.

A Pandemrix foi usada amplamente no mundo em 2009 e 2010 durante a pandemia da gripe H1N1, conhecida como suína.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou que a pandemia chegou ao fim em agosto do passado.

A infectologista pediátrica da Universidade Federal de São Paulo Lily Weckx afirma que a narcolepsia é um efeito colateral muito raro e que a reação é imediata, ou seja, não há possibilidade de a pessoa ter tomado a vacina em 2010 e apresentar o problema agora.

Na campanha nacional de vacinação contra a H1N1, foram incluídas crianças de seis meses a cinco anos de idade e adultos de 20 a 29 anos entre os públicos-alvos. Hoje, a vacina é oferecida junto com a das gripes sazonais.

fonte: Linha Aberta

Campos de concentração FEMA

Dr John Carlo Director Médico no Dallas County DCHHS (Dallas County Human Health and Services)

Indústrias farmacêuticas preparam-se para explorar novo surto da gripe suína


As indústrias farmacêuticas estão a lamber os beiços com a possibilidade de faturar com uma possível segunda fase da epidemia de gripe suína, apesar do facto de que o primeiro surto do vírus em 2009, ter sido comprovado ser uma farsa inventada por empresas farmacêuticas em conjunto com a Organização Mundial de Saúde.

Especialistas britânicos em gripe H1N1, estão advertindo para um novo surto da gripe, pois mais de 9 milhões de crianças estarão a retomar as aulas depois das férias de Natal. Até o momento já ocorreram 36 mortes na Grã-Bretanha desde outubro.

No entanto, após ampla divulgação dos perigos da vacina, aumentaram o número de pessoas nas Ilhas Britânicas que tem se recusado a tomar o antibiótico, preparem-se, pois, os estabelecimentos irão explorar esta situação com temores de uma pandemia tentando coagir a população.

A Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa descobriu que o surto de H1N1 em 2009 foi extremamente exagerada pelas gigantes farmacêuticas usando isso como um artifício para gerar grandes lucros com a venda das perigosas e desnecessárias vacinas.

O Presidente do Conselho da Sub-comissão Européia de Saúde, Dr. Wolfgang Wodarg disse que os governos foram "ameaçados" por grupos de dentro das indústrias farmacêuticas com interesses especiais, bem como da OMS em comprar as vacinas e injetar na população sem qualquer razão científica razoável para fazê-lo.

Wodarg disse que ficou assustado quando a OMS citou os primeiros casos precocemente no México como uma ameaça e criou-se rapidamente ao status de pandemia, apesar do facto de que os casos foram relativamente leves e que o vírus não era nenhuma novidade.

Esta foi a gripe mais leve já vista, e as pessoas são inteligentes o sulficiente para descobrirem que o governo juntamente com a OMS estavam a tramar – “Por que eles criaram este alarme pandémico?”, perguntou Wodarg, observando que os intereses farmacêuticos dentro da OMS eram de criar pânico e colher dividendos financeiros.

Qualquer nova tentativa por parte das autoridades de saúde em apressar declarar uma emergência de surto pandêmico deve ser tratada com a máxima desconfiança dado o facto de que essas mesmas entidades foram apanhados a mentir em conspirações em 2009, fabricando uma bomba do medo em torno da gripe suína, a fim de resgatarem biliões de dólares.

fonte: InfoWars.com

Vacina da Gripe A aumenta risco de narcolepsia

A Agência Europeia do Medicamento concluiu que há uma associação entre a toma da vacina contra a gripe A e os casos de narcolepsia em crianças e adolescentes, segundo um alerta divulgado em Portugal pela autoridade do medicamento.

A narcolepsia é um estado patológico que desencadeia acessos irresistíveis de sono a qualquer momento do dia. Em Fevereiro, as autoridades europeias tinham concluído que não havia dados suficientes para relacionar os casos de narcolepsia notificados em crianças e adolescentes com a vacina contra a gripe A.

Agora, o Comité de Medicamentos de Uso Humano da Agência Europeia recomendou que se evite administrar a vacina Pandemrix, usada em Portugal, a pessoas com menos de 20 anos.

Esta vacina só deve ser dada a menores de 20 anos caso não esteja disponível a vacina da gripe sazonal e se a imunização contra o vírus da gripe A ainda for necessária, como no caso de pessoas com risco de complicações no decurso da infecção.

Contudo, a agência europeia mantém que a relação benefício-risco para a vacina mesmo em pessoas com menos de 20 anos continua positiva.

Os estudos epidemiológicos realizados na Finlândia e Suécia apontaram para uma ligação entre a vacinação com Pandemrix e a ocorrência de narcolepsia. Os resultados indicaram um risco seis a 13 vezes superior em crianças/adolescentes vacinados.

Isto corresponderá, segundo a Agência Europeia, a um acréscimo de três a sete casos em cada 100 mil pessoas vacinadas.

O aumento do risco não foi no entanto verificado em adultos maiores de 20 anos.

A autoridade avisa que não foram ainda concluídos estudos epidemiológicos noutros países, além da Suécia e Finlândia.

A empresa que comercializa a vacina, a GlaxoSmithKline, está a realizar um estudo no Canadá, onde uma vacina equivalente contra a infecção pelo vírus da gripe A foi amplamente utilizada. A empresa ficou responsável pela realização de estudos clínicos e não clínicos, de forma a continuar a investigar a associação entre a vacina Pandemrix e narcolepsia.

A autoridade portuguesa do medicamento (Infarmed) refere que as pessoas vacinadas com Pandemrix que não tenham sintomas da narcolepsia não precisam de precauções especiais.

Em Portugal foi registado pelo menos um caso de narcolepsia em crianças e adolescentes que foram vacinados contra a gripe A (H1N1), mas não foi determinada causalidade.